terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A brigada do croquete


Desde a famosa história do "Alcochete Jamais", o ministro Mário Lino tem andado tristonho, macilento, sem apetite, deprimido.
Com medo de alguma tirada menos, digamos, elegante que pudesse envergonhar o nosso Jet7, a alta sociedade ostracizou-o. O número de convites para festas, inaugurações e vernissages caiu abruptamente lá para os lados do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
Ao compreensível constrangimento e contristamento do nosso mais inefável e colorido ministro, os serviços de relações públicas do ministério responderam com denodo, sentido de dever e compreensível agressividade mediática. Afinal o ministro Mário Lino terá que estar com o seu proverbial killer instinct devidamente afiado para afrontar os tempos conturbados que nos esperam com um sorriso nos lábios, desafiando a crise para consecutivos duelos que se pretende ganhe com arrojo e ousadia.
Numa nunca antes vista campanha de coaching e recauchutagem de imagem, aconselharam as empresas onde o Estado é accionista a convidarem o ministro para todas as inaugurações que estivessem a pensar fazer nos proximos tempos. Para agilizar o processo, chegaram a enviar minutas dos convites.
Ninguém bem intencionado encontrará nesta medida qualquer ligação com o calendário eleitoral que se aproxima, mas mesmo assim parece que algumas das empresas contactadas terão torcido o nariz.
Alegadamente, o mundo empresarial é agora muito restrito e rigoroso com quem convida para as suas festas e como a coisa tem andado escura lá para os lados da tesouraria, os salgadinhos são agora um produto caro e de distribuição muito controlada.

2 comentários:

  1. Carlos Marques já tem a Lista de Independentes quase feita.
    Câmara Municipal
    Carlos Marques
    Carlos Silva
    Messias Candal
    Junta do Luso
    Carlos Silva
    Carlos Marques
    Messias Candal
    Junta da Antes
    Messias Candal
    Carlos Marques
    Carlos Silva

    Este homem vai arrasar.

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  2. O Canilho está para o Jornalismo como o Carvalheira está para a política.

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