Envolta num mistério de intrincada solução,
A arte é o catalizador da multiplicação.
O ser,
Resultado divino do prazer,
À força de ceder à educação,
Perde o génio criador que existe em si.
Move-se por impulsos,
Pressente o mediocre por sabê-lo,
Mas não sabe como combatê-lo.
O artista é o quociente da verdade.
O ente activo que resulta, por pensar,
Da luta eterna do ser
Por se querer libertar,
Das garras do viver só por viver.
Não à formação instituição,
Não à confusão educação,
Sim à criação bruta e simplista,
Minimal e intimista,
De quem o faz por prazer.
Criar é viver!
Pedro Costa
Julho 1989
a António Aleixo
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