O assunto era o trabalho de Madre Teresa de Calcutá junto dos leprosos. Um político menos esperto disse que não faria esse trabalho nem que lhe pagassem um milhão de dólares.
"Nem eu," terá respondido Madre Teresa.
Existem funções que só o espírito do voluntariado consegue cumprir cabalmente, não há dinheiro que as pague....
Infelizmente existe muita gente que, a coberto do voluntariado, consegue governar a vidinha, a própria e a dos amigos, e no fim ainda recebe agradecimentos. Assumem essas pessoas que tais actos são normalíssimos e que mais não serão que uma pequena retribuição pelo esforço que fazem no seu acto de entrega despojada.
Têm-se em enormíssima conta e credores de meio mundo.
Acontece que a própria definição de voluntariado implica a total inexistência de retribuição. Ajudar apenas pelo prazer de ajudar.
Ora aí está uma situação que o andar dos tempos se deveria encarregar de alterar, sob pena de expressões tão valiosas como honra, mérito ou competência passarem a meras memórias de outras realidades.
Do passado...
Mas o que eles fazem é ajudar o próximo. Há alguem mais proximo que a familia e os amigos?
ResponderEliminarÉ um texto inocente ou uma critica ao provedor da santa casa que usa o cargo para ter poder e influencia sobre uma quantidade enorme de pessoas que depende dos humores dele?
ResponderEliminarÉ um post genérico.
ResponderEliminarNão tem destinatários específicos.
Os holofotes todos virados para a mesma pessoa têm permitido que outros se movimentem na sombra e façam coisas que não fariam se estivessem expostos.
NEPOTISMO (s. m.
ResponderEliminar1. Valimento de que gozavam junto de certos papas os seus sobrinhos ou parentes.
2. Por ext. Favoritismo excessivo dado aos parentes por pessoa altamente colocada.)
Olá Pedro! Tenho lido o teu blog com regularidade. Gosto. Gosto muito. Imparcial, bem-humurado, às vezes docemente sarcástico, mas acima de tudo credível. Sabes bem porque respondo neste post. E agradeço-te por teres posto em palavras aquilo que me vai na alma e tento gritar aos quatro ventos para quem quiser ouvir. O que se passa na Mealhada é uma vergonha, caso de polícia. Felizmente que há muita gente a concordar comigo e a movimentar-se. Deixo a definição acima para melhor caracterizar o que se passa, mais precisamente, na Santa Casa da Misericórdia da Mealhada. Sem tirar nem pôr! Mas sabes uma coisa? As investigações começaram e se eu estivesse no lugar desses senhores, emigrava. Destruir uma instituição que sobrevive à custa de dinheiros públicos não ficará impune.
Beijos