One of sour, two of sweet, three of strong and four of weak.
Este ano praticamente deixei de fumar e pelo menos na segunda metade quase deixei de beber.
Um ano para esquecer?
Não!Um ano que devemos recordar porque é com a recordação das coisas más que se tempera o espírito das coisas boas.
Foi um ano de sofrimento para muitos, um ano em que perderam o emprego milhões e milhões de pessoas em todo o mundo. Um ano que devemos recordar para nunca esquecermos que nada está garantido neste nosso mundinho da faz-de-conta em que afinal quase nada é o que parece.
Estou aqui comodamente sentado com a mantinha sobre os joelhos, a janela aberta para absorver este ar rijo de um fabuloso dia de Inverno. Sou um homem de sorte. Sinto-me feliz porque, pelo menos por agora, estou empregado, aparento ter saúde e consigo tirar mais prazer de menos coisas ou de coisas menos opulentas.
Concedi-me o prazer, reverente e cada vez mais raro, de poder desfrutar do fumo de um Montecristo nº3 (também por isso a janela está aberta e fui deixado sózinho) e de me poder despedir do ano de dois mil e nove com a esperança de que o próximo ano possa ser menos mau para aqueles que hoje sofrem. Por mim, que tirei do ano que acaba algumas lições de humildade, espero conseguir levar o próximo a bom porto e espero manter a lucidez e a resiliência que me têm permitido encontrar o caminho da satisfação possível, a ideia de que pode sempre ser pior mas também pode ser melhor.
Tornêmo-nos não a medida de todas as coisas mas parte, demonstrando respeito pela dor e pelo esforço alheio e encarando tudo em perspectiva, se calhar a receita de uma existência proveitosa.
E porque hoje estou a fumar, embora não pretendenda beber, aqui deixo a solução da charada que começa este post para um brinde ao novo ano.
Uma parte de sumo de lima, duas partes de xarope de açucar, três partes de rum escuro e quatro partes de água. Uma pitadinha de noz moscada, um pau de canela e muuuuito gelo, tudo vertido num jarro e bebido com a moderação possível.
Feliz ano de dois mil e dez para todos nós.
...
Reli isto e fiquei com uma sensação de desconexão discursiva.
Ou estou desabituado ou o meu patrão comprou os charutos em Marrocos...
Está muito bem. A acompanhar o Montecristo fica muito bem uma boa aguardente velha. Bom ano.
ResponderEliminarPreferi mesmo algo mais "drinkable". Em doses industriais (uma garrafinha só para mim) champagne, licor de cassis, cerejinhas e casca de limão para enfeitar... que dá o nome majestoso de kir royal.
ResponderEliminarBom ano para ti
Abraço
AMF
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