sexta-feira, 16 de setembro de 2011
da retaguarda
Os automóveis têm, pelo menos, três espelhos retrovisores - isto parece-me pacífico. E nem estou a falar de câmaras nem de pipipis nem de carros que se estacionam sozinhos.
Com recurso a esses três espelhos, é possível fazer com facilidade e em segurança a esmagadora maioria das manobras que impliquem a comumente chamada marcha-à-ré - continua pacífico.
Partindo do atrás exposto, porque razão é que todas as escolas de condução do mundo formatam os condutores do modo que a seguir se explica?
"Engatas a marcha atrás e, acto contínuo, jogas o braço para cima do banco do passageiro, inclinas-te todo para trás, fazes um esgar semelhante ao que faz quem tem os testículos metidos num torno (as mulheres e os incompletos têm que fingir), aceleras com cuidado e fazes a manobra".
Chega a ser doloroso de ver. E são portugueses, espanhois, italianos, franceses, brasileiros, americanos, israelitas. Tudo a fazer a mesma figurinha.
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Quando eu fiz o exame de condução, o examinador chamou-me a atenção por não ter olhado para trás, uma vez que eu tinha feito a manobra na perfeição com o auxílio dos espelhos.
ResponderEliminarO meu instrutor defendeu-me, culpando o outro instrutor que me deu essas aulas.
E, por fim, explicou-me que se eu estiver a fazer marcha a trás e o meu irmão estiver abaixado atrás do carro a apanhar uma bola que eu não o veria pelo espelho, mas que o veria olhando diretamente.
Entendi a explicação e tocou-me na altura...
Confesso que nunca fiz uma marcha a trás a olhar por cima do banco.
É que não faz o mínimo sentido...