O menino Jesus está temporariamente demodé. Precisamos de ver como evolui a crise para aferir dessa temporariedade, mas é um facto que, pelo menos por agora, está arredado do protagonismo da quadra.
Sendo assim, eis-nos perante o actor de reserva: o Pai Natal. Figura primariamente sinistra, com guizos, vestes patrocinadas pela Coca-Cola, obeso, ganancioso patrão de elfos, duendes e renas voadoras e mais que tudo – malandro. Ostensivamente malandro. Digno de figurar destacado num pódio (se o houvesse) dos campeões da malandrice. Um charlatão que julga que me engana, mas que não passa de um embuste. O Pai Natal é um embuste.
Nem mesmo os estudos científicos (que os há em grande quantidade) me convencem dos seus poderes supersónicos. Não me venham cá com histórias de trenós que andam a velocidades superiores à da luz. Não me esfreguem no nariz teorias de dar a volta ao mundo numa noite.
Não!
Tudo mentira.
O Pai Natal existe, que eu sei que existe, mas não passa de um velho gordo e preguiçoso.
Não há teorias matemáticas mirabolantes nem impossibilidades físicas gritantes.
Há apenas espaço e tempo achatados numa mesma dimensão. Tão somente isso.
Eu explico.
Ficheiros Secretos, episódio 1, temporada 1. O episódio fala de raptos efectuados por extraterrestres em lapsos de tempo que na nossa dimensão não existem, mas que podem ter décadas de duração. As pessoas são raptadas, profusamente estudadas e depois devolvidas, aparecendo no sítio onde antes estavam precisamente na hora em que estavam.
As crónicas de Narnia. Os miúdos escondem-se no armário depois de partirem um vidro, vivem todas aquelas aventuras que nós sabemos, até crescem em Narnia e um dia regressam à Inglaterra onde, depois de passarem pelo armário, voltam a ser crianças que acabaram de partir um vidro e estão a fugir da governanta (se calhar não é a governanta).
Espaço e tempo numa só dimensão.
Dominando esta tecnologia, o Pai Natal pode demorar décadas a fazer a distribuição dos presentes que a nós parecer-nos-á sempre que o faz numa noite. Tudo isto suportado por trabalho escravo e uma fabulosa campanha de marketing que nos convence, enquanto seres básicos, que estamos perante uma noite mágica.
E agora? Esclarecidos?
Eu acredito no Pai Natal simplesmente porque ele existe.
Sendo assim, eis-nos perante o actor de reserva: o Pai Natal. Figura primariamente sinistra, com guizos, vestes patrocinadas pela Coca-Cola, obeso, ganancioso patrão de elfos, duendes e renas voadoras e mais que tudo – malandro. Ostensivamente malandro. Digno de figurar destacado num pódio (se o houvesse) dos campeões da malandrice. Um charlatão que julga que me engana, mas que não passa de um embuste. O Pai Natal é um embuste.
Nem mesmo os estudos científicos (que os há em grande quantidade) me convencem dos seus poderes supersónicos. Não me venham cá com histórias de trenós que andam a velocidades superiores à da luz. Não me esfreguem no nariz teorias de dar a volta ao mundo numa noite.
Não!
Tudo mentira.
O Pai Natal existe, que eu sei que existe, mas não passa de um velho gordo e preguiçoso.
Não há teorias matemáticas mirabolantes nem impossibilidades físicas gritantes.
Há apenas espaço e tempo achatados numa mesma dimensão. Tão somente isso.
Eu explico.
Ficheiros Secretos, episódio 1, temporada 1. O episódio fala de raptos efectuados por extraterrestres em lapsos de tempo que na nossa dimensão não existem, mas que podem ter décadas de duração. As pessoas são raptadas, profusamente estudadas e depois devolvidas, aparecendo no sítio onde antes estavam precisamente na hora em que estavam.
As crónicas de Narnia. Os miúdos escondem-se no armário depois de partirem um vidro, vivem todas aquelas aventuras que nós sabemos, até crescem em Narnia e um dia regressam à Inglaterra onde, depois de passarem pelo armário, voltam a ser crianças que acabaram de partir um vidro e estão a fugir da governanta (se calhar não é a governanta).
Espaço e tempo numa só dimensão.
Dominando esta tecnologia, o Pai Natal pode demorar décadas a fazer a distribuição dos presentes que a nós parecer-nos-á sempre que o faz numa noite. Tudo isto suportado por trabalho escravo e uma fabulosa campanha de marketing que nos convence, enquanto seres básicos, que estamos perante uma noite mágica.
E agora? Esclarecidos?
Eu acredito no Pai Natal simplesmente porque ele existe.
Espero não ser prejudicado por ter exposto o segredo mais bem guardado da humanidade. Um segredo quase tão secreto como o mapa que explica onde se encontra o Santo Graal ou como o paradeiro do cérebro do George W. Bush.
O cérebro de George Bush está lá, onde sempre esteve: encolhido, de tão pequenino que é, num dos cantos do interior da sua (dele) cabeça. O Santo Graal, esse, está aqui mesmo e em toda a parte, onde quer que haja movimento, onde a vida se perpetua.
ResponderEliminarO cérebro de George Bush está lá, onde sempre esteve: encolhido, de tão pequenino que é, num dos cantos do interior da sua (dele) cabeça. O Santo Graal, esse, está aqui mesmo e em toda a parte, onde quer que haja movimento, onde a vida se perpetua.
ResponderEliminarOhhps! Saíu em duplicado, mas era escusado...
ResponderEliminarVerdades tão evidentes...
Fim
ResponderEliminarSemana
ResponderEliminarProlongado
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