terça-feira, 16 de abril de 2024

do Pudor

 

(imagem roubada ao blogue Pontos de Vista)

Hoje caiu mais um(a).
Isto num Governo que tomou posse há dias e que veio substituir um outro onde caíram tantos que arrastaram o próprio executivo para o buraco.
Não chegámos ainda ao ponto de ser preciso andar com uma lanterna para encontrar gente honesta, felizmente, mas vivemos tempos em que quem é íntegro pensa dez vezes antes de se meter nos meandros da coisa pública.
Há muitos anos, um amigo disse-me que a política não é para meninos, mas ficou o mais importante por dizer: a política é o refúgio de muita gente com "g" pequeno.
Hoje caiu mais um(a).
Sem surpresa. Era um caso problemático ainda antes de ter subido ao poder. Não que se questione a presunção de inocência, jamais, mas é lícito perguntarmos se não seria exigível um pouco de recato, um pouco de respeito por quem a escolheu e, porque não pensar assim, um pouco de vergonha na cara. Afinal, o caso que envolve esta senhora já foi tema de conversa antes.
E porque o assunto cabe no título do post, agora cá pelo nosso burgo, recebemos hoje a informação de que não tem pés para andar (os juristas que ponham um nome na coisa) a caldeirada que foi montada ainda no anterior executivo com denúncias anónimas (há quem diga que não são assim tão anónimas) e pontapés na porta de gente que, provou-se hoje, estava inocente e foi enxovalhada durante o processo, tudo em nome da luta pelo poder. 
Valia a pena pararmos para pensar.
Digo eu, que paro muito e penso cada vez menos... 

 

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