sexta-feira, 29 de maio de 2009

Jazz ao Centro


Até ao dia 6 de Junho, não percam.
Mais informações em http://www.jazzaocentro.pt/
E se quiserem um autografozito ou um bilhete para um concerto mais lotado não hesitem em me contactar. Não garanto, mas posso tentar...

Uma vez comunista, sempre comunista!



Mal pisou solo alentejano, Vital Moreira desabrochou.
Bastou-lhe respirar aquele ar quente impregnado do pó das espigas, bastou-lhe ouvir o miar dolente do "cante alentejano", bastou-lhe a cal das casas para se inebriar.
Puxou da cassete, ligou o estafado walkman, brandiu o cajado e mais uma vez envergonhou os seus actuais camaradas.
Começo a acreditar que José Sócrates tem obvias e acrescidas razões para vigiar de perto esta campanha.
Embora deseje que percam por muitos, acho que o PS merecia (e tem) muito melhor que isto.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Convergência de objectivos

Tenho para mim, embora possa mudar de opinião se me provarem o contrário, que a partir de uma certa altitude, o espectro político emite em mono e fica daltónico. Só se safam os que não conseguem transmitir a essa altitude, embora continuem a tentar.
O denominador passa, a partir dessa altura, a ser comum.

O Luso sempre a bombar


40h non Stop - de borla

terça-feira, 26 de maio de 2009

Lição de Economia

(Texto enviado pelo meu amigo Luis Carlos Alves)

Numa pequena vila e estância de veraneio na costa sul da França chove e nada de especial acontece.
A crise sente-se.
Toda a gente deve a toda a gente, carregada de dívidas.
Subitamente, um rico turista russo entra no “foyer” do pequeno hotel local. Pede um quarto e coloca uma nota de 100 € sobre o balcão, pede uma chave de quarto e sobe ao 3º andar para inspeccionar o quarto que lhe indicaram, na condição de desistir se lhe não agradar.
O dono do hotel pega na nota de 100€ e corre ao fornecedor de carne a quem deve 100€, o talhante pega no dinheiro e corre ao fornecedor de leitões a pagar 100€ que devia há algum tempo, este por sua vez corre ao criador de gado que lhe vendera a carne e este por sua vez corre a entregar os 100€ a uma prostituta que lhe cedera serviços a crédito.
Esta recebe os 100€ e corre ao hotel a quem devia 100€ pela utilização casual de quartos à hora para atender clientes. Neste momento o russo rico desce à recepção e informa o dono do hotel que o quarto proposto não lhe agrada, pretende desistir e pede a devolução dos 100€. Recebe o dinheiro e sai.
Não houve neste movimento de dinheiro qualquer lucro ou valor acrescido.
Contudo, todos liquidaram as suas dívidas e estes elementos da pequena vila costeira encaram agora com optimismo o futuro.

E se fosses trabalhar...

O trabalho está fora de moda. Caiu em desuso.
Agora até faz jeito: a crise trouxe consigo a desculpa que faltava aos cultores da lassidão.
Esta corja tem por norma grandes habilidades em sede da chamada "burocracia social". Mexem-se como peixes nas águas do subsídio, do RSI, do apoio. Todo este conhecimento adquirido ao longo de anos de relapsa (não) actividade revelam-se agora valiosíssimos - agora que o Estado tenta acudir às vítimas, às reais vítimas, encontra pelo caminho os do costume.
Os verdadeiros necessitados, os que perdem o emprego, os idosos com reformas exíguas, os doentes, os que estendem a mão apenas quando já não têm alternativa, esses estão sempre no fim da fila. Ficam sempre atrás da corja.
Eu conheço alguns casos. Tenho um na minha rua. Um inútil, um imprestável que custa uma fortuna ao erário público e ao sossego dos vizinhos e que em cerca de 30 anos de existência sem qualquer espécie de anomalia física ou psíquica aparentes, nunca produziu a ponta de um corno.
Estou farto!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

No país dos sacanas


Que adianta dizer-se que é um país de sacanas?
Todos os são, mesmo os melhores, às suas horas,
e todos estão contentes de se saberem sacanas.
Não há mesmo melhor do que uma sacanice
para poder funcionar fraternalmente
a humidade de próstata ou das glândulas lacrimais,
para além das rivalidades, invejas e mesquinharias
em que tanto se dividem e afinal se irmanam.

Dizer-se que é de heróis e santos o país,
a ver se se convencem e puxam para cima as calças?
Para quê, se toda a gente sabe que só asnos,
ingénuos e sacaneados é que foram disso?


Não, o melhor seria aguentar, fazendo que se ignora.
Mas claro que logo todos pensam que isto é o cúmulo da sacanice,
porque no país dos sacanas, ninguém pode entender
que a nobreza, a dignidade, a independência, a
justiça, a bondade, etc., etc., sejam
outra coisa que não patifaria de sacanas refinados
a um ponto que os mais não são capazes de atingir.


No país dos sacanas, ser sacana e meio?
Não, que toda a gente já é pelo menos dois.
Como ser-se então nesse país? Não ser-se?
Ser ou não ser, eis a questão, dir-se-ia.
Mas isso foi no teatro, e o gajo morreu na mesma.


Jorge de Sena 10.10.1973

da Ibéria


José Socrates esteve num comício do PSOE em Valência e discursou em castelhano.
Jose Luis Zapatero esteve num comício do PS em Coimbra e discursou em... castelhano!

domingo, 24 de maio de 2009

Revolver

Acabou-se a publicidade

Os tipos do Google acharam que o meu blogue não atinge os mínimos olímpicos para ter publicidade. Vai daí desactivaram-me os banners.
Até ao momento já tinha produzido cerca de 15 dolares. Se por acaso enviarem o dinheiro (tenho dúvidas) será imediatamente encaminhado para a APPACDM.
A todos quantos clicaram nos banners da publicidade, o meu muito obrigado.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Mais um ilegal e este não é imigrante

Eu sempre achei que a ideia de colocar à força as palavras "Plano", "Tecnológico" e "Portugal" na mesma frase seria um exercício contranatura.
Pelo vistos há quem ache que além disso é também ilegal.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

dos subtis praZeres


Misturar bebidas sem que que o resultado seja maior que a soma das partes, é pura perca de tempo...
Beber uma composição de bar feita com mestria, num ambiente agradável, pode ser a experiência de uma vida.
O dry Martini é o alfa e o omega dos cocktails, o Yin e o Yan, o concavo e o convexo. Uma bebida genial, um arco iris de sensações que está apenas ao alcance de quem sabe espremer prazer das pequenas coisas.
Dry Martini e Martini dry são duas coisas, para começar, totalmente diferentes. Dry Martini é uma composição de bar da categoria dos cocktails aperitivos e Martini dry é um vermute de marca Martini na variante seco.
A origem do nome deste fantástico cocktail tem quase tantas versões como a história do seu nascimento: pode derivar de Martinez (nome de um bar ou de uma cidade mineira da California onde se bebiam uma misturas decoradas com cerejas) ou de Martini and Henry (nome de uma espingarda utilizada pelo exercito inglês e que, consta, dava um coice semelhante ao provocado pela bebida).
Certo certo é que o nome (o actual ou aparentado) faz parte do jargão do bar desde os finais do sec.XIX. Eis-nos pois perante uma bebida com pátine, um clássico.
Dos ingredientes, sabe-se apenas que a partir de dada altura se começaram a fixar num bom London dry Gin e num vermute seco, em proporções escolhidas à medida do freguês.
A decoração, que neste caso tem um papel mais que decorativo, gira entre uma azeitona, uma cebola de cocktail ou uma singela casca de limão.
Os americanos chamam-lhe apenas Martini, servem-no com uma azeitona, assumem que também pode ser feito com vodka em vez de gin e atiram o vermute para o fundinho da questão: uns defendem uma gotitas de vermute, outros garantem que o vermute deve lavar o gelo e seguir para a pia, outros ainda asseguram que a bençao do vermute deve ser feita com a garrafa bem fechada.
Deste lado do atlântico a coisa não é bem assim.
A minha receita é a seguinte:

1.Pôr uma taça de cocktail a gelar no congelador
2.Criar pano de fundo - por mim pode ser Wim Mertens ou Michael Nyman.
3.Preparar o palco com um copo de misturas (não confundir com shaker), um medidor, um coador, um limão bem madurinho, um descascador, uma colher de cabo comprido, uma garrafa de gin Tanqueray ou Bombay Saphire e uma garrafa de vermute seco (tenho Martini com mais de trinta anos gentilmente cedido pela cave do Hotel Bragança, mas pode ser um Noilly Pratt ou um Martini actual).
4.Retirar a taça do congelador.
5.Colocar seis pedras de gelo no copo de misturas.
6.Acrescentar de imediato 8cl de gin e 2 cl de vermute.
7.Mexer quatro vezes (não mais para não aguar em demasia) com a colher.
8.Coar para dentro da taça.
9.Cortar uma tira de casca de limão (zeste) com cerca de dez centimetros, recorrendo ao descascador para ficar o mais fina possível.
10.Manusear a casca de limão sobre a bebida para espraiar os santos óleos. Olhos experientes conseguem ver sem esforço que se forma uma pequena nuvem sobre a bebida.
11.Deixar mergulhar a casca do limão na bebida de forma dolente.
12.Degustar...

Só alcançará os meus standards se, ao beber-se, for possível inalar o perfume do limão enquanto a bebida esmurra o palato e nos eriça os pelos do pescoço.
Uma bebida para homens porque as senhoras não têm pelos no pescoço!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Estética

Comprei uns óculos novos no Ebay e já estão a gerar consensos. O meu agregado familiar uniu-se numa cruzada insana contra o meu novo visual. Sinto-me fragilizado. São azuis. Lindíssimos. Estarei à frente ou atrás do meu tempo?

do Paraíso

Adão e Eva (versão Taliban)

A forest

segunda-feira, 18 de maio de 2009

das Latrinas

Não sei se pela diminuição da mancha florestal se pelo medo do nemátodo do pinheiro ou outras bichezas autóctones, cada vez é menos comum o viandante deste país atrever-se a aliviar a tripa no meio do mato.
Dando substância a esta constatação, a maior queixa dos peregrinos que até ao pretérito dia 13 rumaram a Fátima, não foram as bolhas, não foram as artroses, não foram os joanetes, foi precisamente o ostracismo a que foram votados ao longo da jornada pelos donos dos cafés, restaurantes, tascas e similares.
O maior entrave ao percuro resumiu-se então a um letreiro -"WC avariado"- sinal que aumentou, e muito, as provações a que foram sujeitos os peregrinos.
Não tenho especial apreço por quem castiga o corpo para pagar promessas, mas respeito quem pratica tais actos medievais em nome de uma fé que não lhos pede. Relembro que a Igreja Católica não promove estas procissões.
Mas voltemos ao foro da defecação.
Eu compreendo perfeitamente os donos dos cafés que fecham as portas das instalações sanitárias. Só quem não trabalha no ramo é que não sabe o transtorno em que se torna o simples facto de possuir a única instalação sanitária pública numa zona de grande afluência. É que além do mais, o utente de tais serviços, às vezes consegue produzir cenários dantescos entre-muros: verdadeiras obras-primas do auto-expressionismo, habitualmente repugnantes para o freguês seguinte.
Ser dono de café, por exemplo no Largo da Portagem em Coimbra, onde desaguam todas as excursões que visitam a cidade e onde a edilidade fechou há mais de vinte anos a sentina existente, é uma enorme provação. Chegam a entrar dezenas de clientes seguidos para utilizarem o WC. Utentes que entram mudos e partem calados sem gastarem um centimo e muitas vezes abrindo a boca apenas para se queixarem da limpeza de um serviço ao qual não deviam ter direito.
As autarquias têm obrigação de garantir este tipo de serviço: seja em instalações vigiadas (podiam criar com isso um ou mais empregos) seja em instalações automáticas. Infelizmente os estabelecimentos de restauração e bebidas é que têm que garantir esse serviço público e enquanto continuarem a fazê-lo nada mudará.
É pena que as autarquias não tenham a mesma política para os anúncios luminosos que ajudam a iluminar as ruas das nossas cidades e que, mesmo poupando a factura da electricidade da edilidade, continuam a ser taxados de forma perfeitamente arrogante.
Idiossincrasias.
E porque não atrever-se o Santuário de Fátima a fazer um pouco de caridade cristã e plantar alguns desses equipamentos automáticos nas principais rotas percorridas pelos peregrinos. Porque embora não promova o flagelo, o Santuário arrecada (com um grande ALEGADAMENTE) cerca de, fala-se, cem milhões de euros por ano.

Momento publicitário

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Como é que ninguem se tinha lembrado antes?


Segundo a revista Sábado, o nosso Ministro da Administração Interna, naquele que poderá ser considerado como um dos mais eficazes e rápidos processos de combate ao crime em Portugal, acaba de eliminar de uma só vez o "carjacking" e o "homejacking".
Como?
Fez desaparecer as palavras do léxico oficial do Ministério.
Brilhante!
Mesmo assim, não sei se chore ou se ria...

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Uma nOite em cheiO!


Barcouço RADICAL


Bela Vista

Gostei de ouvir ontem o nosso Primeiro no Parlamento.
De facto, nada, nem mesmo os problemas sociais podem legitimar a violência.
Os bandos de energúmenos que desrespeitam a liberdade dos outros devem ser tratados como delinquentes que são.
Sem contemplações nem demagogia.
O Brasil começou assim.
Se estes focos não forem eficazmente combatidos, perde-se o controlo da situação.
Os problemas sociais evitam-se e combatem-se com medidas sociais, a violência reprime-se com ordem e força.
Agora só falta começar a restituir a dignidade às forças da ordem, arrumar a justiça e trocar de ministro.

Mealhada rocks ou os meus vizinhos famosos


Logo à noite no Rock Café em Coimbra. Mais informação em http://www.myspace.com/boycoterock

quarta-feira, 13 de maio de 2009

1986

Fezada

A cada dia que passa cresce em mim a impressão de que o "Aquecimento Global" ou não é aquecimento ou não é global.

o bÊ a bÁ


Se alguém algum dia me pedisse para definir felicidade, eu responderia com o conceito de qualidade.
Qualidade é a capacidade de um produto ou um serviço se adaptar às necessidades do seu utilizador.
Felicidade será, por conseguinte, a capacidade de nos adaptarmos ao que a vida nos dá.
Facílimo.
Ou talvez não...
E porque não ao contrário. Mesmo conceito, outra ordem de factores: felicidade é a capacidade da vida se adaptar às nossas necessidades.
E, se calhar, o meio termo.
Fazemos um esforçozinho para aceitar a vida que temos e a vida faz um esforçozinho para se nos apresentar mais "macia".
Faz todo o sentido.
E a ambição?
E o sonho?
E o desejo de querer mais?
E melhor?
Infelizmente encontra-se mais felicidade entre os despojados que entre os abastados.
Mas será felicidade ou aceitação?
Porque aos despojados, a vida não parece ter feito o tal esforçozinho. A vida dos despojados nem sempre é "macia".
"Se a vida te dá limões faz uma limonada"
"É melhor ser feliz com o que se tem que ser infeliz com o que não se tem"
E será a felicidade assim tão importante?
Será quantificável?
Os americanos têm-na na sua Constituição como objectivo primeiro do povo: "the pursuit of happiness".
Não será a felicidade um bem tão acentuadamente básico que chega a ser animal.
Onde é que há espaço para a felicidade no nosso caminho evolutivo?
Será a felicidade o tal "missing link" que hipotéticamente ligará o bem estar físico ao emocional?
A vida moderna não está centrada neste conceito.
A vida moderna procura fruição, conforto e prazer induzido.
Felicidade e progresso parecem tão distantes como o cotovelo e o ombro. Métricamente juntos mas impossíveis de se tocar.
Parece pois que na equação da felicidade, o Homem não entra.
Felicidade rima com equilibrio e, pela parte que nos diz respeito, nós fazemo muito poucochinho para ajudar ao equilibrio.
Há dados científicos que confirmam que se os insectos desaprecessem da Terra, toda a vida se extinguiria em menos de cem anos. Ao passo que se nós desaparecessemos, o planeta recuperaria o seu equilibrio natural e os nossos vestígios desapareceriam ao cabo de poucas dezenas de anos.
Brutal!
Realmente os gafanhotos têm um ar feliz.
E isto para não falar nos escaravelhos que enrolam bosta de mamífero em bolas com vinte ou trinta vezes o seu peso.
Toda a santa vidinha a enrolar merda e são felizes. Eles têm a pulsão e a vida despeja-lhes (literalmente) a matéria-prima no caminho.
Assim, ser feliz nem parece difícil.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Maria Mena by appointment of Filipa Varela

Tá tudo Bêbado

"Uma companhia aérea dedicada a cães e a gatos vai começar a operar a 14 de Julho nos Estados Unidos.
A Pet Airways tem como objectivo oferecer uma solução confortável para o transporte aéreo de animais domésticos e vai inaugurar os serviços com um Breechcraft 1900.
Previsto para 19 passageiros humanos, o avião pode transportar 50 cães e gatos porque os assentos foram substituídos por três níveis de prateleiras onde foram colocadas “gaiolas” especialmente fabricadas para o avião."


(Diário Económico)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Só não vou porque não bebo...

Mais informação em http://peditaskas.luso.com.pt
Só uma pergunta: o patrocínio da empresa Tivoli é mera simpatia ou já há desenvolvimentos na questão da licença de exploração do Palace Hotel do Bussaco?

Da Queima 2009

(enviado por email, obviamente de Coimbra, não digo por quem porque assim se houver processo fico sozinho com ele)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Tolerância um!

(recebido por email desde Cabo Verde)

Para testar a personalidade de um funcionário, o dono da empresa mandou pagar 500€ a mais no salário dele.
Os dias passam, e o funcionário não diz nada.
No mês seguinte, o patrão faz o inverso: manda tirar 500€.
Nesse mesmo dia, o funcionário entra na sala para falar com ele:
- Senhor Engenheiro, acho que houve um engano e tiraram-me 500€ do meu salário.
- Ah é?! Curioso porque no mês passado eu paguei-lhe 500€ a mais e você não comentou nada!
- Pois, mas é que um erro eu ainda tolero; agora dois já é demais!!!

W.W.E.


Quando em tempos Jorge Coelho se apressou a desmentir o sentido lato da sua expressão "quem se mete com o PS, leva", explicou que falava em sentido figurado.
Realmente, a História encarregou-se de lhe dar razão.
Senão vejamos:
Marinha Grande
Mário Soares versus grevista - Derrota

Matosinhos
Sousa Franco versus socialista local - Empate*

Felgueiras
Francisco Assis versus habitante local - Derrota

Lisboa, 1º de Maio 2009
Vital Moreira versus manifestante - Derrota

No que respeita aos grandes derbies, três derrotas e um empate (*empate porque ambos os lutadores eram do mesmo partido) não são propriamente um grande portefólio.
Tinha razão Jorge Coelho. Se calhar é falta de Maizena!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Mais uma herança Tuga!

Efeméride


Se o P.P.D. fosse vivo, faria hoje 35 anos.

Monstro Mau



"No quartel General secretamente situado debaixo de um estádio de futebol em Braga, numa aparentemente banal sala de ensaios, o Monstro Mau arquitecta os seus planos maléficos, tendo acabado de produzir a sua última arma secreta de destruição massiva. Após 3 anos de experiências em laboratório e alguns testes em cobaias humanas, o quarteto razoávelmente fantástico conseguiu obter um composto que contém a força vital de cada um dos seus elementos e armazenou-o num discreto objecto do quotidiano: um CD ou Compact Disc (para aqueles que não gostam de abreviaturas). Esse CD com o sugestivo título Mostro o Meu Monstro Mau, uma vez desembalado, libertará uma maldição sem precedentes que deixará o profanador à mercê do Monstro Mau, transformando-o numa especie de Zombie forçado a comprar mais discos e bilhetes para os espectáculos. Qual Belzebú o Monstro Mau também tem o seu disfarce. Uma banda aparentemente normal, com uma sonoridade marcada pelo Funk, o Rock, e o Soul das décadas de 60 e 70, cantando na língua de Camões com o sotaque do Brasil. Esta é sem dúvida um dos principais disfarces deste quarteto razoávelmente fantástico! Qual sereia, Alex usa a sua voz doce e quente (apesar de por vezes ser capaz de se irritar e gritar como uma desvairada) para camuflar o verdadeiro objectivo do Monstro Mau… Tudo começou em Dezembro de 2004, ali pertinho do Natal e de toda aquela correria para comprar as prendinhas e fazer o pinheirinho. Foi aí que três meninos e uma menina decidiram juntar-se e criar o Monstro Mau. O propósito deste quarteto era governar meia galáxia (atingir os ¾ num cenário mais optimista) e envolvê-la nas trevas eternas, onde só haveria lugar para a maldade, a inveja e Bolas de Berlim. Como o armamento nuclear estava a preços proibitivos e nem no e-bay se conseguia encontrar produtos acessíveis (devido às taxas aduaneiras e aos portes de envio, que eram um balúrdio) os 4 amigos decidiram antes formar uma banda e delimitar os seus objectivos apenas ao sistema solar. Apesar de disparatada e sem qualquer elo de ligação com o objectivo inicial, esta decisão surgiu porque, para além da maldade atroz e enormes poderes maléficos, todos os 4 possuiam alguma experiência musical Alex (voz), Budda (guitarras) e Nico (bateria) tinham pertencido aos big fat mamma e Tó Barbot (baixista) tinha pertencido aos Feed. Assim sendo e uma vez que eram quatro decidiram apresentar-se sob a forma de quarteto. Conseguirá o Monstro Mau subjugar todo o sistema solar à sua música?? Não percam o próximo episódio!"

segunda-feira, 4 de maio de 2009

"desanimou-se" o Granja!


Os programas do Vasco Granja eram como os gelados Epá: suportava-se aquilo tudo só para chegar ao fim e encontrar uma pastilha elástica.
O fim era habitualmente a Pantera Cor de Rosa, se bem que nas suas fases menos profilátikas se atrevesse a passar esporádicamente uns bonequitos do mestre Tex Avery.
Infelizmente passava-lhe depressa a mosca.
Com dez anos de idade ninguém tem pachorra para ver animação conceptual da Hungria ou da Checoslováquia.
Sentidos pêsames.

domingo, 3 de maio de 2009

Legalize it!


Sábado.
Coimbra.
Marcha para a legalização da Marijuana.
Já anotei na minha agenda.
Tásse!

Feliz dia, mãe


(O video não é repetido, é reafirmado!)


São chatas, repetitivas, melgosas, pegajosas, metediças, inconvenientes, sarnentas, bisbilhoteiras, cuscas e barulhentas.
Uma mistura de electrodoméstico com polícia e bicharoco de estimação.
Para alguns também servem de "querido diário".
Eu tenho duas em casa.
Felizmente.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Para analisar com MUITO cuidado

RECEBI POR EMAIL E TRANSCREVO NA INTEGRA




URGENTE: VOTAÇAO NO PARLAMENTO EUROPEU NO DIA 5 DE MAIO DE 2009
Não deixe que o parlamento europeu lhe feche a internet... não haverá volta atrás!
Aja agora!
O acesso à internet não é condicional
Todos os que têm um site, blog bem como todos aqueles que usam o Google ou o Skype, todos aqueles que gostam de expressar as suas opiniões livremente, investigarem do modo que entendem seja para questões pessoais, profissionais ou académicas, todos os que fazem compras online, fazem amigos online, ouvem música ou vêm videos...
Milhões de europeus dependem da internet quer seja directa ou indirectamente no seu estilo de vida. Tirá-la, limitá-la, restringi-la ou condicioná-la, terá um impacto directo naquilo que fazemos. E se um pequeno negócio depender da internet para sobreviver, torná-la inacessível num período de crise como o que vivemos não pode ser bom.
Pois a internet que conhecemos está em vias de extinção através das novas regras que a União Europeia quer propôr no final de Abril. Segundo estas leis, os provedores de serviço, ou seja as empresas que nos fornecem a internet, PT, Zon, Clix entre muitas outras, vão poder legalmente limitar o número de websites que visitamos, além de nos poderem limitar o uso ou subscrição de quaisquer serviços que queiramos de algum site.
As pessoas passarão a ter uma espécie pacotes de internet parecidos com os da actual televisão. Será publicitada com muitos "novos serviços" mas estes serão exclusivamente controlados pelo fornecedor de internet, e com opções de acesso a sites altamente restringidas.
Isto significa que a internet sera empacotada e a sua capacidade de aceder e colocar conteúdo será severamente restringida. Criará pacotes de acessibilidade na internet, que não se adequam ao uso actual que damos à internet hoje.
A razão é simples...
Hoje a internet permite trocas entre pessoas que não são controladas ou promovidas pelo intermediário (o estado ou uma grande empresa), e esta situação melhora de facto a vida das pessoas mas força as grandes corporações a perderem poder, controle e lucros. E é por isso que estas empresas forçam os políticos "amigos" a agirem perante esta situação.
A desculpa é a pirataria de filmes e música, mas as verdadeiras vítimas seremos todos nós, a democracia e a independência cultural e informativa do cidadão.
Recentemente, vieram com a ideia que a pirataria de vídeos e música promove o terrorismo (http://diario.iol.pt/tecnologia/mapinet-internet-pirataria-terrorismo-crime-tvi24/1058509-4069.html ) para que seja impensável ao cidadão comum não estar de acordo com as novas regras...
Pense no modo como usa a internet! Que significaria caso a sua liberdade de escolha lhe fosse retirada?
Hoje em dia, a internet é sobre a vida e liberdade. É sobre fazer compras online, reservar bilhetes de cinema, férias, aprendermos coisas novas, procurar emprego, acedermos ao nosso banco e fazermos comércio.
Mas é também sobre coisas divertidas como namorar, conversar, convidar amigos, ouvir música, ver humor, ou mesmo ter uma segunda vida.Ela ajuda-nos a expressarmo-nos, inovarmos, colaborarmos, partilharmos, ajuda-nos a ter novas ideias e a prosperar... tudo sem a ajuda de intermediários.
Mas com estas novas regras, os fornecedores de internet escolherão onde faremos tudo isso, se é que nos deixarão fazer.
Caso os sites que visitamos, ou que nós criámos não estejam incluídos nesses pacotes oferecidos por estas empresas, ninguém os poderá encontrar.
Se somos donos de um site ou de um blog e não formos ricos ou tivermos amigos poderosos, teremos de fechar.
Só os grandes prevalecerão, com a desculpa de que os pequenos não geram tráfego suficiente para justificar serem incluídos no pacote.
Continuaremos a ter a Amazon, a Fnac ou o site das finanças, mas poucos mais.
Os telefonemas gratuitos pela internet decerto que acabarão ( como já se passa nalguns países da Europa) e os pequenos negócios e grupos de discussão desaparecerão, sobretudo aqueles que mais interessam, os que podem e querem partilhar a sua sabedoria gratuitamente com o mundo.
Se nada fizermos perderemos quase de certeza a nossa liberdade e uso livre da internet.
A proposta no Parlamento Europeu arrisca o nosso futuro porque está prestes a tornar-se lei, uma lei quase impossível de reverter.
Muitas pessoas, incluíndo deputados do Parlamento Europeu que a vão votar positivamente, não fazem a menor ideia do que isto pode querer dizer, nem se apercebem das implicações brutais que estas regras terão na economia, sociedade e liberdade. Estas medidas vêm embrulhadas numa coisa chamada "Pacote das Telecom´s" disfarçando estas leis de algo que apenas é relativo à indústria das telecomunicações.
Mas na verdade, tudo não passa de regras sobre o uso futuro da internet. A liberdade está a ser riscada do mapa.
Nestas leis propostas, estão incluídas regras que obrigam as Telecoms a informaram os cidadãos das condições em que o acesso à internet é fornecido. Parece ser uma coisa boa, em nome da transparência, mas não passa de uma diversão para poderem afirmar que podem limitar o nosso acesso à liberdade na internet, apenas terão é que informar-nos disso.
O futuro da internet está em jogo e precisamos de agir já para o salvar.Diga ao Parlamento Europeu que não quer que estas alterações sejam votadas.Lembre-os que as eleições europeias são em Junho e que a internet ainda nos dá alguma liberdade para que possamos observar e julgar os seus actos no Parlamento.Saiba que não está sozinho(a) nesta luta... Enquanto lê isto, centenas e centenas de outras organizações estão a trabalhar para que esta mensagem chegue a quem de direito. Milhares de pessoas estão também a contactar os seus deputados neste sentido. Ajude-se a si mesmo, colabore e faça o que pode por esta causa...
A internet é tão sua como deles...
Divulgue esta mensagem o mais que possa...
Pode também escrever aos seus deputados...
Estes são os nossos deputados no Parlamento Europeu:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Deputados_de_Portugal_no_Parlamento_Europeu_(2004-2009)ou http://www.europarl.europa.eu/members/expert/groupAndCountry/search.do;jsessionid=69ADF04943C000194117E9C7032EEC31.node1?country=PT&language=PT
Para mais informações sobre a lei:
http://www.laquadrature.net/en/telecoms-package-towards-a-bad-compromise-on-net-discrimination
http://www.laquadrature.net/wiki/Telecoms_Package
http://en.wikipedia.org/wiki/Telecoms_Package
http://www.blackouteurope.eu/