A intenção era outra, mas gostei destes bacanos.
Kunami do melhor!
Não se esqueçam deste nome: Renee Olstead.
É filha do Bill e da Judy.
Não sabem quem são?
Eu sei!
Esta melga com ar trigueiro e pés de elefante foi responsável pelos maiores traumas da minha infância.
As tardes de domingo, já de si deprimentes, ficaram piores. Mais ainda porque, por norma, os trabalhos da escola ainda estavam por fazer.
A partir de certa altura a coisa piorou. Já estava habituado ao calvário da Clara que era paralítica e que chorava desalmadamente (choravam todos) quando, por puro sadismo, a RTP resolveu começar a emitir as aventuras (desventuras digo eu) de Miguel Strogoff, que ficou cego logo num dos primeiros episódios. Ainda hoje sonho com aquela espada em brasa que lhe passaram em frente dos olhos.
Uma profundíssima depressão era garantida todos os finais de tarde de domingo.
Foram tempos difíceis!
Perante tal cenário, as manhãs de segunda feira chegavam a ser esperançosamente aguardadas.
Se fosse hoje, de certeza que eu teria sido acompanhado pelo psicólogo da escola e ter-me-iam colocado numa turma de curriculum alternativo. Essa falha nos métodos pedagógicos de então pode ter ajudado a construir uma personalidade conturbada.
Ultrapassada essa fase, chegou o Marco.
Com esse, chafurdamos já nos lodaçais do masoquismo...
Fica para outra altura.
É melhor!
Chegou a guerra.
Depois do ASUS eee, aparece agora este ACER aspire one. Semelhante, mas melhorado. E tudo abaixo dos €300. Mais barato com o Linux que com o Windows XP.
O maravilhoso mundo novo
The Dark Knight, o novo episódio da saga Batman, estreia hoje num cinema perto de si.
Não sou grande fã do morcego.
Os actores que o interpretaram foram sempre manhosos. Então este último, parece que está sempre a acabar de acordar. Deve ser por ter sofrido tanto no "Império do Sol".
Tão pouco achei grande piada a qualquer um dos episódios já vistos. Mesmo a galeria dos vilões ficou muito aquém do que seria exigível em filmes que criaram tanta expectativa.
Apenas um me tirou do bocejo ao longo deste percurso de quase 20 anos de sequelas. O Joker interpretado por Jack Nicholson e que o próprio considerou um supremo exercício de Pop-Art.
Sou preconceituoso quando se trata de Jack Nicholson.
Ferozmente preconceituoso porque dou como bem gasto à partida o dinheiro do bilhete.
E Nicholson raramente me deixou ficar mal.
Estou então expectante em relação a este Joker.
Primeiro porque o vou obviamente comparar.
Segundo porque Heath Ledger tratou de fazer uma promoção, digamos, arrojada do papel e garantiu já para ele próprio mais holofotes que aqueles que serão apontados a Christopher Nolan. Ainda o filme não tinha saído nos Estates e já se falava em Academy Awards.
Terceiro porque, por razões óbvias, é uma interpretação irrepetível.
Tudo o resto são explosões, tiros, noite com fartura e um tipo em cuecas que carrega uma armadura de duas toneladas e se movimenta como se andasse apenas de maillot.
Ah! E o Michael Caine.
Desta vez compro pipocas!