sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Lídére

Agradar ao chefe ou já chegámos à "Beneçuela"?

"A Procuradoria-Geral da República enviou o caso dos discursos do primeiro-ministro nos concursos do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) para o Tribunal Central Administrativo Sul, soube o DN.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Nem sabemos a sorte que temos...

sábado, 21 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Intensidade
Foi esta!
Mais do que todo o esforço que se denota ao longo do filme (o actor emagreceu doze quilos), completado por uma caracterização impressionante, foi esta cena que deu o Oscar a Tom Hanks em 1994.
Sente-se isso. Arrepia-nos ver e ouvir aquele entrelaçado de música, canto e palavras com um denominador comum: dor!
Senti ontem, esta madrugada, quando pela primeira vez vi Philadelphia.
Não é o tipo de filmes que me motive (daí ter esperado quinze anos), mas esta madrugada estava especialmente predisposto a isso e deixei-me levar. Passou no Hollywood.
Se calhar tem a ver com o facto de terem ontem sido revelados dados que dizem que aparece em média no Curry Cabral um novo doente infectado com o HIV por dia. Apenas no Curry Cabral, se ouvi bem e julgo que sim.
Esta cena vale-se da voz da Callas para exprimir uma dor avassaladora. Uma dor que nem todo o brilhantismo de Tom Hanks conseguiria transmitir. Uma dor que a música, mais que as palavras, enterra bem fundo na pele de quem assiste.
Uma das cenas de cinema mais intensas que já tive o privilégio de ver.
A área que Maria Callas interpreta, La Mamma Morta, pertence à opera Andrea Chenier de Umberto Giordano.
Para que conste, de entre os actores e figurantes do filme, morreram entretanto 43 pessoas com SIDA.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Photo Gulbenkian


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Da tradição...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
O s'tor

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Sensato pensamento
sábado, 14 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Americanos aprendem com gestores portugueses.

Prontuário SMS

!__!__! rabo quadrado.
(::!::) rabo com celulite.
(__$__) rabo de prostituta de luxo.
(__*__) rabo de quem está com frio.
(__.__) rabo de quem está com muito medo.
( _o__) rabo pouco usado.
(__O__) rabo bastante usado.
(__+__) rabo de crente.
(_____________0____________) rabo da Margarida Martins.
(__!.!__) rabo com nádegas afastadas para exame da próstata.
(__!o!__) rabo com nádegas afastadas após exame da próstata.
(__!O!__) rabo com nádegas afastadas após colonoscopia.
(__;__) rabo com falha de limpeza após uso.
(__-__) rabo de japonesa.
(__V__) rabo de biquini.
(__Y__) rabo de fio dental.
(((__)(__))) rabo mole.
(__x__) rabo de esposa.
Marketeer

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce!”
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Olha se este tivesse jogado no totoloto...
Dexter

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
O triângulo das patadas
Os meninos ouçam a musiquinha com atenção porque, embora vocês (ou quem escreve em vosso nome) se possam ter esquecido, há vida para além da política. E curtinha... dois dias, diz-que!
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Maria vai com as outras

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
O Espesso

Belfort começou a trabalhar como corretor na LF Rothschild em 4 de Maio de 1987, aos 24 anos. Aprendeu rapidamente e em 1989 estava à frente da sua própria sociedade corretora, a Stratton Oakmont, e a caminho de ser multimilionário em menos de dez anos, tornando-se um ícone do empresariado norte-americano.
Na Stratton, "onde a sala de corretagem mais agressiva da América fazia a insanidade parecer perfeitamente normal", a maioria dos que lá trabalhavam tinha pouco mais de vinte anos, mas ganhava dinheiro como nunca, ao vender ferozmente, como pitbulls, acções entre quatro e dez dólares aos investidores mais prósperos da América, convencendo-os a especular com milhões. Um corretor de acções caloiro esperava ganhar 250 mil dólares no primeiro ano ("qualquer coisa a menos e ele era suspeito"), 500 mil no segundo ("ou era-se considerado fraco e sem valor") e no terceiro "era melhor estar-se a ganhar um milhão ou mais ou então era-se motivo de chacota". Por isso, à porta da Stratton havia intermediários tentando vender-lhes mansões, bancos assegurando financiamento, uma fila de vendedores oferecendo Porsches, Mercedes, Ferraris e Lamborghinis, chefs reservando lugares nos restaurantes mais caros, cambistas propondo bilhetes na primeira fila para eventos desportivos, espectáculos na Broadway ou shows de rock, e joalheiros, relojoeiros, alfaiates, amestradores de animais, etc.
A par disso, a droga circulava com fartura entre os corretores, a prostituição era praticada na própria sala de corretagem, nos elevadores, etc, e paga com cartões de crédito, mas também havia diversões absurdas, desde levar todo o tipo de animais de estimação para o escritório até jogos como atirar um anão de um corretor para outro, perdendo aquele que o deixava cair ao chão...
Jordan Belfort era, claro, a estrela daquilo que chamava "estilo de vida dos ricos e malucos", dirigindo um helicóptero Bell Jett de hélices duplas, calçando botas de pele de crocodilo de 2400 dólares, embalando o berço da filha de 60 mil dólares, vivendo numa mansão em Long Island, dormindo sob um lençol de seda de 12 mil dólares e, como ele diz, com uma quantidade de drogas correndo no seu sistema circulatório capaz de sedar a Guatemala inteira.
É óbvio que, por mais brilhante que Jordan fosse, mesmo na América não se chega a multimilionário em cinco anos sem que haja mais alguma coisa além de talento e sorte. Na verdade, Belfort colocava acções de empresas no mercado, cujo valor depois controlava usando a sala de corretagem. Se depois o dono da empresa não colaborasse, Belfort utilizava o seu poder para derrubar o preço das acções até chegarem aos centavos.
Colaborando, fazia subir o preço das acções através de vendas maciças. E em novas emissões garantia para si uma parte que comprava abaixo do preço do mercado, vendendo depois as acções com um lucro enorme. Além disso, utilizava testas-de-ferro para comprar mais acções do que a legislação lhe permitia.
Contudo, o dinheiro ganho ilegalmente tinha de ser colocado em local seguro, onde as autoridades americanas não começassem a fazer perguntas acerca da sua proveniência. E assim Belfort lá abriu uma conta num banco suíço, em nome de uma tia da sua mulher, bem como duas empresas fictícias nas Ilhas Virgens britânicas, onde não se paga impostos nem há regulamentos a seguir. Pelo meio, havia documentos falsificados e pessoas que serviam de correio para transportar o dinheiro para fora dos Estados Unidos.
Tudo foi correndo bem, até que morre a referida tia e um dos correios é detido e dá com a língua nos dentes. Belfort é obrigado a negociar com as autoridades o seu afastamento da presidência da Stratton e a empresa acaba por encerrar ao fim de oito anos. O seu passado profissional, contudo, continua a persegui-lo. E assim em 1999, Jordan Belfort, "O Lobo de Wall Street", é finalmente preso por fraude mobiliária, lavagem de dinheiro e outros crimes e acaba por cumprir uma pena de 22 meses numa prisão federal.
Foram pessoas como esta, brilhantes financeiramente mas ganaciosas, amorais e que sempre desprezaram as empresas produtivas, que durante duas décadas fizeram girar triliões em Wall Street, inventaram todo o tipo de veículos financeiros sem que ninguém soubesse exactamente que risco continham e alavancaram a economia mundial a um ponto que já nada tinha a ver com a economia real. O resultado é a devastadora crise em que caímos."