segunda-feira, 27 de abril de 2009

Ainda o carnaval

As contas do carnaval 2009 foram apresentadas e mais uma vez se confirmou que, do ponto de vista puramente económico, o evento não é viável nas actuais condições.
Sobre esse assunto já muito se escreveu e está visto que existem soluções possíveis consoante o caminho que se pretenda assumir.
O que seria provavelmente interessante estudar é um pormenor que pode ser crucial, independentemente de tudo o que se faça: a migração de público do Domingo para Terça-Feira.
Há muito que se comenta que, de um modo geral, o corso de Terça corre habitualmente melhor que o de Domingo.
Será que isto corresponde à realidade ou é mera especulação?
É que se tal for realidade, se o Domingo começar a ser encarado pelo público como um mero ensaio para o grande espectáculo de Terça, pode assistir-se (como já existe quem diga que acontece), a uma transferência de público de um dia para o outro.
O resultado, caso nada se faça para inverter essa ideia, será uma dimimuição continuada de assistência no Domingo e um aumento na Terça, aumento que esbarra na capacidade do recinto.
Tal cenário agravaria ainda mais o já diminuto peso (menos de um terço) das receitas de bilheteira, face ao total dos custos.

7 comentários:

  1. O Carnaval nunca devia ter saido do centro da cidade.
    Tudo o resto veio por acréscimo.

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  2. O Carnaval nunca devia ter saido do centro da cidade.
    Tudo o resto veio por acréscimo.

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  3. As contas só vêm dar razão ao seu artigo de fevereiro. Mais do que nomes será preciso um modelo de gestão e criterios bem definidos. Quando um evento que movimenta a cidade e com milhares de visitantes depende do humor de Sao pedro ou de Sao cabral ( ou quem estiver a presidente)fica entre a espada e a parede sem margem de manobra em termos de crescimento. Esta na hora da associação de carnaval ser um organismo autonomo com receitas proprias geradas não so pelo carnaval mas como todos os eventes ligados ao samba ao longo do ano. Obviamente que trará mais responsabilidade a quem gere o supracitado organismo, mas há concerteza pessoas dispostas a assumir tal risco ( seja o peres ou outro qualquer, o nome não interessa). É importante estabilidade e saber atempadamente com o que se conta não dependendo da camara municipal. Já agora que retorno traz aos municipes um investimento de 100 mil euros anual...? Umas bebedeiras e 3 dias de folia... pouco mais...É pena porque o empenho de tanta gente marece credito e ter pernas propias para andar.

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  4. Kerem todos é comer de borla e encher os bolsos.

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  5. Quando se tenta falar um pouco a sério lá descamba sempre p as politiquices de provincia...O pedro costa dá as armas p reflectir e apresentar soluções mas o feed back é sempre murcho...é pena...

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