terça-feira, 26 de maio de 2009

E se fosses trabalhar...

O trabalho está fora de moda. Caiu em desuso.
Agora até faz jeito: a crise trouxe consigo a desculpa que faltava aos cultores da lassidão.
Esta corja tem por norma grandes habilidades em sede da chamada "burocracia social". Mexem-se como peixes nas águas do subsídio, do RSI, do apoio. Todo este conhecimento adquirido ao longo de anos de relapsa (não) actividade revelam-se agora valiosíssimos - agora que o Estado tenta acudir às vítimas, às reais vítimas, encontra pelo caminho os do costume.
Os verdadeiros necessitados, os que perdem o emprego, os idosos com reformas exíguas, os doentes, os que estendem a mão apenas quando já não têm alternativa, esses estão sempre no fim da fila. Ficam sempre atrás da corja.
Eu conheço alguns casos. Tenho um na minha rua. Um inútil, um imprestável que custa uma fortuna ao erário público e ao sossego dos vizinhos e que em cerca de 30 anos de existência sem qualquer espécie de anomalia física ou psíquica aparentes, nunca produziu a ponta de um corno.
Estou farto!

4 comentários:

  1. Onde é que eu assino ?

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  2. Coitadinho de quem não tem nada...

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  3. No outro dia um amigo comunista ou socialista (ainda não percebi bem) perguntou-me qual era a diferença entre ser do PSD ou do PS... Respondi-lhe vagamente pegando no que Sá Carneiro nos legou.
    Após ter lido este seu post, apercebi-me de que ser social-democrata é mesmo esse seu inconformismo com todas estas situações e ver o trabalho como única solução para qualquer tipo de problema (económico, social, cultural, etc.)
    Obrigado por me ajudar, agora, a saber o que responder!

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