sexta-feira, 3 de setembro de 2010

dos Figos


Porque agora há figos.
Porque me lembrei que o meu pai adorava figos.
Porque lhes reconheço o mérito, embora não seja grande apreciador.
Por tudo isso, uma coisa totalmente diferente: "Mini tatins de figo".
Forram-se formas de queque com papel vegetal.
Faz-se um caramelo espesso ao qual se adiciona um bocadinho de manteiga para ficar cremoso.
Preenche-se com o caramelo o fundo das formas forradas.
Planta-se uma noz de manteiga em cima do caramelo que entretanto arrefeceu um bocadinho.
Corta-se o píncaro dos figos, um figo por forma.
Espalmam-se os figos, e pressionam-se contra o caramelo com a parte cortada virada para cima.
Tapa-se cada figo com um disco de massa folhada e pressiona-se a massa contra os bordos da forma.
Pica-se a massa com um garfo.
Colocam-se as formas numa frigideira e aquecem-se no fogão até se notar que o caramelo está a borbulhar.
Introduzem-se depois no forno previamente aquecido para cozer a massa folhada.
Quando estiverem douradas, retiram-se.
Deixam-se arrefecer.
Desenformam-se com cuidado com a ajuda de uma faca.
Retira-se o papel e empratam-se com a massa virada para baixo.
Devem ficar uma coisa fantástica...
Serão meninas, as tartes, para casar muito bem com uma bola de gelado de baunilha.
Ainda mornas.

3 comentários:

  1. Apanhados directamente da árvore também são óptimos!
    GA

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  2. Ó Pedro, directamente da figueira...porquê árvore?Até parece que estas como aqueles que foram a França e já não sabiam o que era um ancinho, até que o calcaram e aí disseram fo...o ancinho. E mais tu que nasceste na Póvoa da Mealhada e és do Paiva, será só porque te formas-te...

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  3. Ó Egidio, se há gajo que não tem peneiras é o Paiva, caramba.
    Foi um lapso de memória.
    Ele lembrou-se daquela da figueira carregada de filhoses e baralhou-se.

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