quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

das acessibilidades ou da falta do mais elementar respeito


A Conservatória do Registo Civil da Mealhada situa-se num primeiro andar servido apenas por uma escada com uma inclinação tão acentuada que provoca vertigens.
Um cidadão de pleno direito, portador de deficiência, que se desloca em cadeira de rodas, tem necessidade de fazer prova de vida presencial.
A escada impede o seu acesso.
Solicita que alguém deste serviço público (repito público) se desloque à sua presença para poder prestar a tal prova de vida.
Que sim, mas que tem que pagar.
Um balúrdio, se a minha fonte não me enganou.
A família não se cala perante a injustiça e faz muito bem, mas se não for efectuada a prova de vida, perde direito ao apoio social.
Um caso a ser acompanhado.

2 comentários:

  1. Bela forma de cortar custos!
    Já houve há pouco tempo a necessidade de essencialmente infoexcluídos prestarem prova via internet.
    Agora, cidadãos com mobilidade condicionada teem que prestar prova em locais de dificil acesso!
    O próximo passo será pessoas que não sabem nadar a prestar provas nas bóias em mar alto!
    Abraço

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  2. Caro Pedro,

    Infelismente esse é o pão nosso de cada dia. Há barreiras em todo o lado. Confesso tambem que só fiquei mais sensivel para o problema depois de o sentir na pele. Fazes muito bem em denunciar este caso e chamar a atenção. Um abraço

    Henrique

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