quarta-feira, 19 de outubro de 2011

da fé


Indulgence é uma das palavras mais simbólicas da lingua inglesa. Não tem paralelo em qualquer outra língua, um pouco como acontece com a "nossa" saudade. Usa-se em quadros de merecido auto-reconhecimento: seja um gelado ao fim da tarde, um bom vinho à lareira, uma guitarrada de blues numa sala cheia de fumo, uma manta felpuda, um jantar na melhor companhia do mundo ou o roncar de um potente V12 mesmo atrás do encosto de cabeça. Algo que merecemos, algo que nos oferecemos.
É isso que sinto hoje: acabou-se-me ontem o Verão, desincorporei o heterónimo recepcionista a tempo inteiro para voltar ao tempo parcial e está um belíssimo dia de começo de Outono (atrasado, muito).
Festejo com umas mini férias e tenciono aboletar-me na poltrona ao som de um Quintero (o tempo não está para charutos caros) a re-entabular conversa com o meu amigo Dexter Morgan que nesta sexta temporada se cruza com quem nunca antes conseguira: a fé.
Prossigamos...

Sem comentários:

Enviar um comentário