
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Sem mais palavras

terça-feira, 28 de julho de 2009
Bye bye Windows, hello Ubuntu!

agora a SÉRIO!
(Enviado pela Liliana)
Em 1987 estive durante três meses a estagiar na Póvoa de Varzim no hotel Vermar (hoje chama-se Novotel). Foi o primeiro estágio do meu curso, metade no restaurante e metade na cozinha. Durante o estágio, decorreu no Centro de Congressos uma conferência com vários cientistas estrangeiros que estavam alojados no hotel. Acabei por criar algum contacto com uma familia de paquistaneses que tinha três filhas mais ou menos da minha idade. Servi-lhes todas as refeições que tomaram no hotel durante a sua estadia e à tarde ia para a praia com as filhas. Apesar de já haver algum grau de convivência, uma coisa nunca mudou durante os 4 ou 5 dias que com elas convivi: no final de cada refeição, todas sem excepção, levantavam-se e antes de sairem dirigiam-se a mim e agradeciam a comida. Embora embaraçoso, foi um gesto do qual nunca me esqueci. Se calhar não só, mas também por isso, nunca deixei de ter o profundíssimo respeito pela comida que hoje mantenho.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
da índole
domingo, 26 de julho de 2009
vidas tristes
Parabéns

Que saudades...
Os The Prodigy têm uma versão desta música mas, como facilmente se comprova, o original é muito melhor.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Época balnear

quinta-feira, 23 de julho de 2009
Yes, master...

20 anos mais tarde...

segunda-feira, 20 de julho de 2009
Balanço

sexta-feira, 17 de julho de 2009
Para Angola e em força
quarta-feira, 15 de julho de 2009
da Superior miopia

terça-feira, 14 de julho de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
A Lusa aos papéis

Implantado num terreno com cerca de 12.500 metros quadrados, o hotel terá 80 unidades de alojamento, piscina, SPA, ginásio, squash, bar e restaurante, bem como auditório para reuniões e congressos.
A clínica, que terá uma área de implantação, no solo, de mais de mil metros quadrados, idêntica ao do hotel, terá 60 lugares de internamento, piscina, sauna, banho turco e ginásio, entre outros equipamentos.
O complexo já obteve o parecer positivo do Turismo de Portugal e foi aprovado em reunião do executivo camarário realizado esta semana.
O empreendimento é da iniciativa da ZENZEM - Sociedade de Investimentos Imobiliários, Lda, com sede na região, que pretende disponibilizar aí serviços de reabilitação física e mental através de processos de fisioterapia e hidroterapia, aproveitando as qualidades termais das águas locais, refere uma nota da autarquia."
Há tipos com sorte
Gomme

quinta-feira, 9 de julho de 2009
La Palisse e o enriquecimento ilícito (regra 1)
quarta-feira, 8 de julho de 2009
808 24 24 24

Neste momento ainda ninguem sabe quais as proporções que vai tomar a pandemia da gripe A.
Sabe-se, e isso com algum grau de certeza, que não reveste um risco para a vida humana muito diferente de qualquer surto de gripe comum.
A diferença residirá essencialmente no impacto que terá na nossa vida quotidiana pois incapacita em maior número, mais profundamente e por mais tempo as pessoas infectadas.
Trará, a seu tempo, grandes transtornos ao nosso quotidiano.
Provavelmente provocará mortos dentro dos chamados grupos de risco. Se calhar ao nível do que acontece todos os anos...
Neste momento, apenas a expectativa.
Tal como eu, penso que o país inteiro aprecia o modo calmo, sensato e organizado que os três maiores actores do nosso sistema de saúde , Ana Jorge, Francisco George e Constantino Sakelarides têm utilizado para fazer passar a mensagem.
Um bom exemplo de serviço público.
terça-feira, 7 de julho de 2009
o Paixão, lógicamente um Pedro

Acabei agorinha de ler uma entrevista que o escritor Pedro Paixão concedeu à revista Sábado.
Nunca li absolutamente nada que ele tenha escrito nem fiquei agora com vontade de ler.
É diferente.
A entrevista criou em mim uma empatia enorme com o homem mais que com o escritor.
Tem, enquanto pessoa, uma auto-suficiência desarmante. É cru, frontal sem ser arrogante e incisivo sem ser maçador.
Não arrasta ninguém para o seu mundo nem invade o mundo dos outros, mas cativa quem se aproxima. É frontal enquanto delicado e assertivo sem condicionar as vontades alheias.
Transparece dele que as pessoas lhe entram e saem da vida sem deixar pégadas, mas memórias.
Confesso, gostaria de saber ser assim.
É magnético.
Completamente desligado, mas não aparentando estar desenraízado.
Aos olhos dos boçais aparecerá como um inútil, aos dos sensíveis como um libertário.
Vivo!
Infelizmente é doente bipolar. E isso é que já não me seduz, embora comungue com ele a ideia que é da depressão que nascem as obras mais grandiosas.
Vou seguir-lhe o rasto.
Assombradamente desassombrado!
cantinho do Zandinga
Então a culpa não era dos impostos?

sábado, 4 de julho de 2009
sexta-feira, 3 de julho de 2009
A vida pelos cornos

Para quem não teve na vida direito a este salutar encontro com a cultura, informo que, ao contrário das portas de WC de café ou de shopping center onde só pululam obscenidades e ofertas de trabalho promíscuo, nas casas de banho dos parques de campismo era usual (falo no passado porque ultimamente não as tenho frequentado) lerem-se verdadeiras pérolas da filosofia existencial.
Assisti ontem, estupefacto, à novela tauromáquica que se gerou em torno do gesto de Manuel Pinho e confesso o meu desapontamento: estou farto deste país!
As nossas autoproclamadas elites alojam no seu seio um verdadeiro bando de pilha-galinhas, engomadinhos até à medula, que se dão ao desfrute de poder cometer as maiores ilegalidades enquanto escudados nas imunidades que para seu bel-prazer criaram.
Quando aparece um outsider que demonstra um bocadinho mais de vivacidade, tendem a reduzi-lo à insignificância. Apontam-no a dedo e, se cometer a ousadia de demonstrar que pertence ao “povo”, gozam-no até se arrepender de ter nascido.
O povo pode ser roubado, espoliado, gozado, vilipendiado, trucidado e desrespeitado, mas eles, os engomadinhos, não têm sequer estaleca para resolver pessoalmente os problemas que entre si criam.
Neste caso dos cornos, ficámos inclusivamente sem saber quem era o portador: se o próprio se Bernardino Soares.
O gesto foi ambíguo!
Se um dia fosse possível expurgar a nossa vida pública de todos os momentos verdadeiramente inúteis, dos diálogos à base do “xôtor” e do “xôrenginheiro” e das lambidelas de botas e das facadas nas contas e dos sapos engolidos e dos golpes de rins e das conversas idiotas e da falta de objectividade discursiva e das caras de peido que não sai…
Se um dia tudo isso desaparecesse, talvez o país fosse a algum lado.
Ficámos pelo menos a saber que na Assembleia da República, utilizar linguagem gestual é justa causa de despedimento.
E tirar macacos do nariz?