domingo, 19 de dezembro de 2010

da desertificação


A morte lenta e dolorosa da Baixa de Coimbra tem vários rostos. É injusto atribuir toda a culpa a Carlos Encarnação, mas será também injusto não lhe atribuir nenhuma.
O divórcio com a Baixa vem do tempo de Manuel Machado e obviamente que um governo que só não tira a Coimbra o que não pode também não ajuda.
Compreenderia o argumento que Carlos Encarnação apresentou para se despedir do cargo se fosse funcionário do Governo, mas de facto um autarca não é funcionário de nenhum governo. Um autarca é, quanto muito, funcionário do povo que o elegeu, funcionário do seu município, servidor da sua terra.
Coimbra vai herdar uma solução postiça, um presidente em que ninguém votou e uma coligação que pode não se rever nos novos rostos.
Tudo coisas de que Coimbra está longe de precisar.
Tudo coisas que Coimbra não merecia.

1 comentário:

  1. Esteve muito mal. Inventou uma birra com o Governo para dar à sola.

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