quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

As guerras do ópio


Parece que anda a ser distribuída por algumas cidades da Europa, heroína turbinada com antrax.
À custa disso têm morrido alguns consumidores.
Como Portugal gosta sempre de estar "up-to-date" com estas modas, também já contribuiu com a sua quota parte de óbitos. Só em Coimbra já embarcaram três ou quatro.
É claro que toda a vida humana nos deve merecer respeito. Penso até que isso está fora de questão. Mesmo tratando-se de um produto ilegal, se está marado e mata mais depressa do que aquilo que é o tempo esperado para o fazer, é lógico que as autoridades têm que abrir a pestana.
O quadro legal muda: passa de tráfico para homicídio.
Se as autoridades judiciais não conseguem controlar o tráfico do produto quando ele é distribuído em condições "normais", o que é que as leva a pensar que o conseguirão fazer numa situação em que o agravamento do quadro penal levará a óbvios cuidados redobrados.
Se calhar começa a ser tempo de pôr de novo em cima da mesa o assunto "droga". Esta maneira hipócrita de tratar o assunto tem dado os frutos que estão à vista.

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