sábado, 6 de fevereiro de 2010

dos fogareiros


O Turismo de Portugal predispôs-se a apoiar mais uma aventura portuguesa no mundo da formula 1. Neste caso trata-se de Alvaro Parente, candidato a correr pela equipa Virgin.
O valor do apoio é quase obsceno, se tivermos em conta que estamos a falar de dois milhões de euros para escrever o nome de Portugal num carro que vai deslocar-se a perto de trezentos quilómetros por hora e que, tudo indica, se manterá em posições modestas da classificação, logo arredado das televisões.
Se já assim era obsceno, mais ainda se tornou a partir do momento em que se ficou a saber que Alvaro Parente será o terceiro piloto da equipa. Piloto de testes.
Em face de tudo isto, o Turismo de Portugal recuou.
Fez muitíssimo bem.
Por vezes, as campanhas de promoção mais eficientes não são as mais caras.
Penso que ninguém duvida que têm muito mais impacto (negativo, leia-se) nos fluxos turísticos as notícias de casas de turistas assaltadas de forma violenta no Algarve, do que (impacto positivo, leia-se) todo o dinheiro gasto em cartazes em Moscovo ou em carros de formula 1 que andarão apenas aos Sábados.

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