sábado, 9 de outubro de 2010
da Explicação (assim um bocadito trapalhona)
Vi um extracto de uma entrevista de Tony Blair a Nuno Rogeiro que irá passar na SIC Notícias oportunamente.
No bocadito que vi, Blair justifica a invasão do Iraque enquanto resultado do 11 de Setembro como a coisa mais acertada que se fez.
E explica.
Segundo o seu ponto de vista, o recrudescimento dos ataques terroristas é a melhor prova de que os aliados estavam correctos ao fazerem o que fizeram. Pelos vistos, colocaram o dedo sobre a ferida e os gajos (os terroristas) ficaram chateados e resolveram começar a ameaçar o ocidente. Infelizmente já fizeram mais que ameaçar.
O que eu ainda não consegui perceber é onde se encontra o lado positivo de tudo isto.
E eu até sou dos que acham que a Europa (e o mundo de um modo geral) devia ter uma acção mais assertiva em relação a toda essa malta que acha que a fé (ou seja lá o que for) se espalha à força de bombas.
Provavelmente terei que ver o resto da entrevista.
Mas a cara do Rogeiro perante esta explicação deu para ver que não sou o único a estranhar.
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O homem aproveitou esta espécie de autobiografia para compor a imagem que dele ficou para a História. Este típico tique narcisista dos políticos leva-os no início a provocar loucuras (a guerra vista como o supremo acto político) e, se as coisas correm mal, a corrigir a imagem que ficou. Este está na segunda fase.
ResponderEliminarVi uma notícia na SIC de uma entrevista feita pelo humorista de Late Night with Conan O'Brien, com momentos muito sérios, e alguns dificeis para o Blair. Um dos mais dificeis, foi quandoperguntou várias vezes seguidas, o que se obteve ou quais os benefícios (já não sei bem), da guerra do Iraque. Não vi muitas vezes um político daquela craveira com dificuldades.
ResponderEliminarJá andei à procura do vídeo do programa, mas não está disponível. Se encontrarem esta entrevista, avisem-me, PF, que gostaria de a guardar.
Abraço.