sábado, 30 de agosto de 2008
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
O Cocas

quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Sem espinhas
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Holly Cole
"After 9 months of battling head and neck cancer I just recieved the news that I am cancer free. This is the first song I thought of. Absolutely love it. "
(comentário no Youtube)
Politicamente incorrecto

terça-feira, 26 de agosto de 2008
Botero
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
That's life

quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Santos óleos
O limão tem uma uma importância primordial nos pequenos prazeres da vida.
Temos o privilégio de possuir limoeiros em casa o que é uma riqueza inestimável. Os americanos, por exemplo, não escrevem nenhuma receita em que não tenham de avisar para os perigos dos "waxed lemons". Explicam eles que, se vamos usar raspa de limão ou até mesmo casca, é conveniente dar-mo-nos ao trabalho de lavar antecipadamente a casca do bicho para não morrermos envenenados com a cera. Belos, brilhantes, mas potencialmente perigosos.
O " Boulevard of broken dreams" cantado nos anos sessenta pelo Tony Bennett, não tem um terço do encanto da versão dos anos 90. Chama-se patine.
Continuando.
Quatro partes de vodka Absolut, duas partes de um qualquer licor de cascas de laranja (que no caso era um blue Curaçao) e duas partes de sumo de limão, um shaker e gelo q.b. e todo mundo se transformaria. Mas não; o limão não está suficientemente maduro... Largou um sumo apenas acido e desprovido de alma. Sem os preciosos oleos do nosso contentamento. Falta-lhe acima de tudo sol e isso é intolerável porque o limão é primordial: um pormenor com importância de regra.
"Put on a happy face" já tem mais fifties nos genes. Bennett aí está em casa. Swing e style porque "The best is yet to come". You ain't see nothing yet.
Nada está perdido, até porque no cinzeiro descansa já um Fonseca Cosaco devidamente cortado que só grita por uma chama que o desperte.
Para o deleite basta reformular as proporções: três partes de licor e uma de sumo de limão. Não substitui o fruto maduro, mas deixa que os aromas subtis da laranja se substituam aos santos óleos. Não é a mesma coisa, mas à falta de melhor, serve. Até porque a noite já caiu e ao longe vê-se o brilho dos carros na A1. Chove, e por isso não há melgas.
Uma noite de Agosto que maravilhosamente parece de Outubro, o mês do colorido sublime.
"Oh the good life"
A função
High cost

terça-feira, 19 de agosto de 2008
Jogos virtuais

A cultura do facilitismo que temos já enraizada no nosso subconsciente e que lhes servimos de bandeja, resulta em dois comportamentos possíveis quando as coisas não correm conforme planeado:
1.O comportamento “Reboot” que inclui um simples encolher de ombros e um olhar de desdém. Apaga-se e recomeça-se de novo sem consequências.
2.O comportamento “Street Fighter” que consiste em distribuir patadas por todos os intervenientes menos pelo próprio.
Estão assim formatados e reagem deste modo em todas as situações que se lhes deparam; quer se trate de uma proibição para sair à noite, de uma negativa num teste ou de uma derrota numa competição olímpica.
O único problema é que ainda nos resta alguma vergonha para sentirmos quando vemos a expressão destes comportamentos em ambientes onde é possível a comparação.
As figuras dos nossos meninos deixam de ser tristes para passarem a ser patéticas.
E como eles são o resultado da educação que lhes estamos a ministrar…
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Da sabedoria

Num mundo a delirar, para quem o louco és tu.
Se podes crer em ti com toda a força da alma
Quando ninguém te crê. Se vais faminto e nu
Trilhando sem revolta um rumo solitário.
Se à torpe intolerância, se à negra incompreensão,
Tu podes responder subindo o teu calvário
Com lágrimas de amor e bênçãos de perdão.
Se podes dizer bem de quem te calunia,
Se dás ternura em troca aos que te dão rancor
Mas sem a afectação de um santo que oficia,
Nem pretensões de sábio a dar lições de amor.
Sonhar, mas conservar-te acima do teu sonho,
Fazer do pensamento um arco de aliança
Entre o clarão do inferno e a luz do céu risonho.
Se podes encarar com indiferença igual
O triunfo e a derrota, eternos impostores!
Se podes ver o bem oculto em todo o mal
E resignar sorrindo ao amor dos teus amores.
Se podes resistir à raiva e à vergonha
De ver envenenar as frases que disseste
E que um velhaco emprega eivadas de peçonha
Com falsas intenções que tu!... jamais lhe deste!
Vaiadas por malsins, desorientando o povo,
E sem dizeres palavra e sem um termo agreste
Voltares ao princípio para construir de novo.
Se puderes obrigar o coração e os músculos
A renovar um esforço há muito vacilante,
Quando no teu corpo já afogado em crepúsculos
Só exista a vontade a comandar – Avante!
Se vivendo entre os reis conservas a humildade
Se inimigo ou amigo, poderoso ou pobre,
São iguais para ti à luz da eternidade.
Se quem conta contigo encontra mais que a conta,
Se podes empregar os sessenta segundos
De cada minuto que passa em obra de tal monta
Que o minuto se espraia em séculos fecundos.
Já dominaste os reis, os templos, os espaços,
Mas ainda para além um novo sol rompeu
Abrindo o infinito ao rumo dos teus passos.
Pairando numa esfera acima deste plano
Sem recear jamais que os erros te retomem,
Quando já nada houver em ti que seja humano,
Alegra-te meu filho... Então serás um HOMEM!
Joseph Rudyard Kipling - IF
sábado, 16 de agosto de 2008
7

Há quem considere o sete como o número perfeito.
A obstetra começou por dizer que é um milagre.
Milagre será conseguir sustentar a prole.
Por muito abençoada que se sinta a jovem mãe, ficá-lo-ia provavelmente tanto ou mais, se fossem só dois. Três, vá lá..
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Espaços de meditação
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Interacção

A barbárie

A fiabilidade dos dados é a do costume e existe ainda a possibilidade de ter aumentado apenas a quantidade de vítimas que apresenta queixa e não os casos de violência em si.
Independentemente da razão, nada há que justifique este continuado rol de maus tratos e de abusos que um ser forte descarrega sobre um ser menos forte.
A situação é transversal a todas as classes económicas, a todas as raças, a todas as idades e a todos os credos. Não estamos aqui a falar de homens, pobres e bêbedos que, frustrados porque alguém os atormentou no trabalho ou porque o Benfica perdeu, chegam a casa e arreiam na mulher e nos filhos para se aliviarem.
A violência pode ser meramente psicológica, persecutória, alienatória, soberba, moralmente degradante, pode revestir formas aparentemente inofensivas mas que deixam na vítima marcas permanentes.
Nenhum animal em toda a Criação maltrata deliberadamente a sua família, à excepção do Homem.
Convém medirmos bem as palavras quando apelidamos de animal qualquer individuo que comete crimes desta ou de outra natureza.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Tarja Turunen
Darklight knights and shadow fights,
Whispering winds through narrow flames.
Frightening voices singing chorus,
Calling back
My fears and sorrows.
Calling back
My childhood ghosts
And secret sounds of mistery.
(Pedro Costa - 11.8.2008)
domingo, 10 de agosto de 2008
O rigor científico

sexta-feira, 8 de agosto de 2008
A ordem pública

quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Al Cool
Hoje rocei a fórmula química da felicidade:
4 partes de tequilla reposada El Jimador
3 partes de Cointreau
1 parte de sumo de limão bem madurinho
Bate-se no shaker com gelo abundante e serve-se numa taça de cocktail antecipadamente congelada.
Bebe-se aos beijinhos.
Não é uma Marguerita porque se faz com tequilla velha e porque as proporções são diferentes.
Deixou-me na boca um travo de tabaco de altíssima qualidade, um toque de madeira exótica e uma vontade imensa de ouvir o Al Jarreau
A meia idade fez de mim um sentimental, nada a fazer.
Na cidade mais importante do mundo

Em contrapartida, tento incentivar e motivar os me rodeiam sempre que se esforçam em busca de melhor. Sou assumidamente acomodado comigo mas fico incomodado com o comodismo dos outros.
Por esta altura do ano mas em 1995, tive uma conversa com um colega de trabalho, hoje reformado, que se preparava, desgostoso, para matricular o filho no décimo ano pela terceira vez consecutiva.
Um homem de trabalho que tinha orgulho em ter conseguido com grande esforço licenciar duas filhas mais velhas, tinha naquele momento em casa um rapaz relapso e desmotivado e isso causava-lhe uma imensa frustração.
Aconselhei-o a tentar um curso profissional na área da hotelaria. Talvez na cozinha que, já nessa altura, era uma área de elevado potencial.
A primeira resistência veio, directa e carregada de desapontamento, nestas palavras: Mas eu formei duas filhas sem poder e agora que posso, tenho que contentar-me com um filho cozinheiro. Eu posso dar-lhe mais que isso, ele é que não trabalha.
Enchi-me de brio e disse-lhe apenas que, se o miúdo quisesse, cinco anos depois de acabar o curso, estaria a ganhar mais que qualquer uma das irmãs e sem problemas de empregabilidade.
Foi pensar.
O Bruno inscreveu-se na Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra e terminou o curso de Cozinha/Pastelaria em 1998 ainda a tempo de ter como primeiro emprego um lugar na cozinha do Pavilhão de Portugal na Expo 98.
Daí para cá cruzei-me esporádicamente com ele, mas sempre que encontro o pai pergunto-lhe pela carreira do rapaz.
Hoje, e soube-o esta manhã pela boca de um pai que não escondeu o prazer de me dar a notícia, o Bruno tem um cargo de chefia numa das cozinhas do hotel Hilton de Pequim, a cidade que amanhã vai ser a mais importante do mundo.
Fiquei feliz por ele.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Fama

A fama saltita de ente em ente e mantem-se em cada ente o tempo que durar a atenção do público.
Numa lógica puramente teórica e remotamente infalível, todos podemos ser famosos, mesmo que por um instante, desde que consigamos atrair atenções.
Andy Warhol vulgarizou o conceito com a ideia de criar uma banalidade: a fama ao alcance de todos.
A modernidade democratizou o objecto, popularizou a ideia vã e esculpiu o consumo abrindo-lhe espaços outrora guardados para elites e vedados aos olhos ávidos do comum.
Se fosse vivo, Andy Warhol festejaria hoje 80 anos.
Um visionário que não pestanejaria sequer, se nos visitasse, ao descobrir que o mundo, o mundo que é hoje uma aldeia, nos passeia por entre os dedos.
A arte mereceu alguém assim e todos ganhámos com isso.
Nadar com os tubarões

Na prática tem, que eu já vivi por aqueles lados e vi-a muitas vezes.
Legalmente, não tem areia suficiente para ser considerada zona balnear.
Na prática, tem areia, tem água e tem habitualmente banhistas, logo é uma praia.
Legalmente, é proibido tomar banho em Algés desde há cinco anos porque a água tem tubarões.
Na prática não existe sinalização a informar desse facto.
Legalmente, não tem que existir sinalização porque não é uma zona balnear.
Na prática, não ficava nada mal à Camara de Oeiras informar os mais descuidados, mesmo que a lei não a obrigue a tal.
Legalmente, tomar banho em Algés é perigoso.
Na prática, à força de ter que coabitar com os tubarões nos esgotos a céu aberto dos bairros de lata onde habita, alguma da população que, à falta de melhor, frequenta a praia de Algés, nem dá conta dos intrusos.
Não há notícia de acidentes mortais.
Idiossincrasias de um país atrasado.
(Para o texto fazer sentido, onde se lê tubarões, leia-se cagalhões)
terça-feira, 5 de agosto de 2008
O processador Lentium 2

Makin' whoopie
Amor que incita a voar
Sem regras nem direcção
Sem rumo nem horizonte
Sem ordem nem convulsão
Sem tino nem pensamento
Voando ao sabor do vento
Nas asas, todo um momento
Um suspiro e a vida toda
E num segundo, a paixão...
Eternidade e comunhão,
A vida, cumprida a razão
A mente solta no espaço
E os pés, eterno embaraço
Coladinhos
Rente ao chão!
domingo, 3 de agosto de 2008
O agente infiltrado
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Consultório sentimental

Cá em casa quem manda é o Manel

Shooglenifty
Amanhã no Festival Intercéltico de Sendim.
Shooglenifty da Escócia, Kerekes Band da Hungria e Voanerges da Ucrania.
Que não falte a cerveja porque a animação está garantida.