Voluptuosidade é a única palavra que me ocorre quando tenho o privilégio de admirar alguma das suas esculturas.
Em Janeiro de 1999 tive o grato prazer de me passear languidamente por entre uma boa dúzia ou duas de exemplares da sua imensa obra, expostos no Terreiro do Paço em Lisboa.
Torsos e corpos e bichos luzidios.
Frementes, sedutores...
Eróticos!
...mas um erotismo "pesado", colesterótico, a pedir uma banda gastrica. Há gorduras que até nem ficam mal, mas não convém exagerar.
ResponderEliminarBotero deve sofrer de um defeito qualquer da perspectiva visual, tal com Velasquez, por exemplo. Esse exagerava numa outra dimensão: representava sempre as pessoas muito altas, esguias, gigantescas mas tuberculóticas.
Onde é que podemos ver o Botero agora?
No Barcouço. Quando se vai para Cavaleiros. Botero anda por lá.
ResponderEliminarBotero (pintor) tem uma faceta interessante e quase naif. Gosto sobretudo das livres adaptações que fez das grandes obras clássicas conferindo-lhe este ar "bojudo".
ResponderEliminarQuem faz interpretações políticas da sua obra, diz que as formas que usa pretendem retratar uma burguesia nababa e grosseira.
A mais recente intervenção política de Botero retrata os prisioneiros de Abu Ghraib e pode ser vista AQUI: http://images.google.pt/images?hl=pt-PT&q=Abu%20Ghraib%20BOTERO&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wi
Ave Caesar