sábado, 30 de janeiro de 2010

urbÂnsias

Jackson Pollock, Untitled, 1951



Manifesta a razão
Acerca da
Cidade suja,
Destaca-se na multidão
Grita em choro
E chora em convulsão.

Porcos,
Os pés
Escuros de arrastar a vida.
Olhos fundos
Tristes
Secos do vapor da ilusão
Baços do torpor
Ébrios, cálidos
Do calor das noites frias
Perdidas na solidão dos passos.
Escassos
Esquissos de uma vida além.

Que vem
A vida
E bem
Está bem de vida
Também.


Livre
Como o argumento
Vão
Da liberdade intensa
Da razão e crença
Absoluta certeza do despojo
Arrasta.


Na carícia do passado
No momento vivido
Abusado
No desfraldar da inocência
Sumida a vergonha
Assumida a displicência
A carência fugidia
A vida envolta em
Mistério.





Mistérios da vida...




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