quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Decidam-se!


"Procurador "tira" 68 crimes a Bibi"
24 horas 26.11.2008

"Procurador tira 384 crimes a "Bibi"
Correio da Manhã 26.11.2008

4 comentários:

  1. No milha de Caligula o Carvalheira é um génio. Parece até que foi ele que descobriu que o ano tem 365 dias.

    ResponderEliminar
  2. Não vou pedir ajuda ao famoso detective Sherlock Holmes nem á minha querida amiga Júlia, a criminóloga, que adoro cada vez mais, mas vou eu próprio deslindar, se é que isto tem deslindação (?), este insólito caso do campo de futebol a que chamei estranho, porque na realidade se trata, não de crime premeditado, mas de comportamentos afectivos, sentimentais e de casmurrice endémica a que a rotina conduz com o á vontade e abuso puro e simples dos poderes públicos instalados, como não podia deixar de ser, os eleitos dinossáuricos, mais bem dito apodrecidos, a que nos vamos habituando. Será que só vão de cadeira? Vamos ver!!!!!

    Corro o risco, sempre o mesmo, perdoem-me os leitores que não sendo muitos são bons, corro o risco, dizia, de ser acusado de repetitivo, cáustico, teimoso, mas gente mais teimosa que Sherlock Holmes ou o próprio Hércules Poirot eu não conheço, eles que, liminarmente, conseguem levar sempre a água ao seu moinho, coisa que eu, é notório, não tenho a capacidade de fazer, embora descasque a batata com as melhores intenções dentro do melhor espírito civico e tendo sempre na perspectiva os interesses do município. Na minha óptica, indiscutivelmente!

    Eu julgo mesmo que um homem sem opinião é como uma mulher sem atractivos e por isso insisto neste vício herdado do Bairro Alto, quando aproveitava algumas horas que me sobravam do trabalho diário para ajudar na revisão das provas do Diário de Lisboa e juntar assim uns cobres para ver umas revistas no Maria Vitória com a saudosa Ivone Silva e as pernas da Marina Mota, então uma garota. Era no tempo em que um artigo da Seara Nova podia por o Chiado em alvoroço e as pessoas desapareciam apalermadas com a chegada da pide, escondidas no primeiro patamar ou vão de escada, não fosse o diabo tecê-las e metê-las na ramona. Pela mesma época aqui no município, alguns travestidos faziam um pretenso jornal contestatário onde imperava mais a maledicência que propriamente a consciência politica, todo ele feito de empirismo e de inveja. Não teve grandes consequências, como não podia deixar de ser, viu-se.

    Mas chega de retórica e vamos aos factos:

    Apesar de mealhadense assumido, sou burriqueiro, como todos sabem e compreensivelmente, neste momento conheço melhor os problemas donde estou todos os dias que do resto do município, por tal motivo que me perdoem se a questão tem a ver mais uma vez com o Luso, embora eu considere que se trata dum caso de todos.

    Nesta deserdada terra existe um centro de estágios que foi construído objectivamente como estrutura de apoio ao turismo e um campo de futebol que era pertença do clube local, que a Câmara, mercê de dívidas assumidas á segurança social pelo dito grupo, acabou por comprar. Esclareço que não fez como noutros casos em que munícipes oportunistamente ensaiados pelo poder instalado, oferecem terrenos á câmara para que depois ela faça estádios, não, não foi assim, foi de facto pelo assumir de compromissos financeiros que a associação desportiva não tinha hipóteses de solver.

    Se fossem o Sherlock ou a querida Júlia, facilmente chegariam a esta primeira conclusão a que eu, não sendo nem uma coisa nem outra cheguei, mas basta andar algum tempo pelos meandros politiqueiros para se aprender este catecismo que faz parte integrante do abecedário da carreira. Tal como o lambe botas!

    Acontece que a Câmara, que trata do centro de estágios, abandonou o campo do pobre clube que passou a ser o pior do concelho e onde disputam todos os anos um campeonato qualquer, sujeito mesmo a que os organismos da bola o impeçam, por falta de condições. Eu falo um pouco desprendido do assunto pelo simples facto de não ser grande adepto deste desporto câmara-dependente, pois ainda hoje não quero entender porque se distribui dinheiro público, que é nosso, pelo futebol e não se distribui o mesmo dinheiro, nosso, pelas associações de cultura, mas o caso, verdadeiramente estranho do campo de futebol, tem a ver com a utilização do centro de estágios.

    Acontece que estranhamente, ao Clube Desportivo do Luso está vedado o acesso ao novo campo relvado, o dos estágios, enquanto por ali treinam semanalmente, quando querem, os atletas do Desportivo da Mealhada e os mercenários do Futebol Clube da Pampilhosa, originando uma inaceitável situação discriminatória entre associações concelhias. Isto é verdadeiramente um atentado aos mais elementares direitos do cidadão municipal que, ninguém tenha ilusões, amanhã acontecerá em qualquer outro local do município sobre qualquer outra questão. Escandaloso!!!

    Foi perante este estranho fenómeno do campo de futebol que indaguei e vim a saber que a ordem é transmitida ou retransmitida por um sujeito de Arganil, desconhecido no lugar, ex-prestador de serviços á Câmara, hoje edil numa estranha promiscuidade politica, e confirmada pela presidência da Câmara, apostada politicamente, como tenho dito muita vez e com razão, em enterrar as termas do Luso e apagar, em termos práticos, a própria vila. Indagando e reflectindo, não encontrei razões para que isto aconteça, como não encontrei razões para que o dito Centro de Estágios não tenha uma gestão capaz de o por a funcionar eficazmente.

    No inquérito levado a cabo e das diligências empreendidas, conclui igualmente que a nossa edilidade tem dificuldade em sair dos próprios aposentos e a prova disso é que no período das minhas indagações encontrei o plenário em reunião entre a meia noite e a uma hora da manhã em plena obra da Fonte de S. João, supostamente ás escondidas, tal como encontrei um vereador que não identifico para não molestar ninguém, em alegre patuscada com um engenheiro camarário, um autarca da freguesia, trabalhadores municipais e alguns munícipes, todos também num convívio que me deixou perplexo sobre a desvirtuada democracia e a relação promíscua entre políticos eleitos, responsáveis autárquicos com poder de decisão, subordinados e cidadãos, situações que podem induzir interpretações dúbias para os envolvidos e para os próprios partidos políticos que representam. Não que das minhas demandas tenha retirado alguma conclusão, fique claro, mas tão só pelo aspecto, em minha opinião, pouco digno e salutar para quem gere órgãos e dinheiros públicos. Á mulher de César, não basta ser séria, muito menos na coisa pública…

    Como se vê, não precisei de ir mais longe para provocar um terramoto de descobertas que poderia continuar se me não faltasse espaço e a paciência do jornal e dos leitores, para me aturarem. Os reformados, com muitas horas de vazio, podiam ser muito úteis, podem crer!

    Por absoluta falta de espaço fico por aqui, mas voltarei em breve ao mesmo tema, pois este caso do estranho caso do campo de futebol, como percebi, tem muito mais que contar.

    É que não nos podemos fiar apenas na gazeta estalinista que nos impingem mensalmente, paga pelo nosso bolso!!!

    PS- Sobre o meu artigo anterior , devo informar que os generais, entre reserva e activo, são duzentos e sete.

    Para um efectivo total de 40.000 homens, significa que há 5generais por cada 1.000 soldados. Ora como em cada 1.000 soldados há no mínimo 150 oficiais e sargentos, elevará a média para 6 generais por 1.000 soldado rasos. Julgo que continuamos seguros! Seguríssimos!!!! Não temos é este rácio no ensino e na saúde, o que é pena!!!!

    ResponderEliminar
  3. O Carvalheira é um cérebro de ervilha e o Gaius vai pelo mesmo caminho.
    Então o Breda, o Cabral e a CDU todos defendem a aquisição dos terrenos do IVV mas a ideia é do Carvalheira.
    Gaius enxerga-te. Estás a perder o juizo. É por isso que censuras não é? Repetes as coisas muitas vezes para depois pensares que é verdade.

    ResponderEliminar
  4. TIRE O QUE TIRAR, QUEM VAI PAGAR VAI SER O BIBI!

    ResponderEliminar